sexta-feira, 22 de junho de 2012

Hot Wheels à escala real e com carros a sério

 Lembra-se quando em criança ficava entusiasmado com as pequenas pistas de carrinhos, em especial aquelas que contavam com os sempre impressionantes loops, que desafiavam a gravidade?
Tanner Foust e Greg Tracy também devem ter passado por esses momentos, mas agora preparam-se para recriar uma corrida mas à escala real e… com um loop duplo.
Tanner Foust e Greg Tracy não tiveram de esperar pelo Natal para ter um pista Hot Wheels nova. Em julho, os dois pilotos vão desafiar a gravidade num “loop Hotwheels” à escala real e com carros a sério.
 Esta é mais uma manobra arriscada da Hot Wheels, que vai colocar frente a frente as equipas amarela e verde numa corrida com um loop duplo (de 18 metros de altura) e um salto no final. Tal como já sucedeu anteriormente noutras manobras do estilo, os carros envolvidos serão modificados (maior altura ao solo e pouca área suspensa à frente e atrás) para comportar as exigências do loop, sobretudo à entrada e à saída do mesmo. Quanto aos pilotos, Foust e Tracy deverão contar com uma força gravitacional em redor de impressionantes 7G.
A velocidade necessária para percorrer (com sucesso) o loop deverá ser de 83 km/h, sendo que menos do que isso e o veículo sujeita-se a cair quando invertido e muito mais do que esse valor sujeita o piloto à perda de consciência e a estrutura a um esforço suplementar que pode ser catastrófico. Este evento, idealizado pela Hot Wheels, será posto em prática no dia 30 de junho, nos X Games de Los Angeles. Para abrir 'o apetite', cá fica um vídeo de antevisão.




O grande momento está agendado para 30 de junho em Los Angeles. Durante o “Hot Wheels Double Loop Dare”, os pilotos terão de fazer uma corrida num loop com mais 18 metros de altura cujo desenho foi inspirado nas famosas pistas de plástico.
De acordo com a Wired, o desafio é inédito: nunca dois carros perfizeram um loop em simultâneo.
No loop produzido pela empresa de design e arquitetura Laissez Faire, os dois pilotos vão usar automóveis devidamente adaptados, para poderem garantir a segurança mínima e circularem a uma velocidade média de 83 Km/h. Prevê-se que, durante o loop, os pilotos sejam sujeitos a uma força gravitacional comparável à sentida pelos pilotos de aviões (prevê-se que sejam 7 G, no caso dos carros).
A corrida deverá terminar com um salto – e tudo indica que, desta vez, a vitória será um elemento secundário.