Apenas 20% dos condutores conhece as vantagens da rotulagem europeia de pneus.
74% consideraram a aderência em piso molhado como o valor mais importante.
23% assinalaram a poupança de combustível.
3% assinalaram o ruído como factor determinante.
A
indústria de pneus está a perder uma grande oportunidade de vender os
seus produtos. É uma das conclusões que se pode retirar do estudo
recente realizado pelo CDI (Centro de Desenvolvimento e Inovação) que
mostra que apenas 20% dos condutores conhece as vantagens da informação
da rotulagem europeia do pneu 9 meses depois da sua implantação.
Embora
esta iniciativa pretenda ajudar o profissional da oficina na hora de
discutir o produto com três elementos-chave sobre o pneu, quatro em cada
cinco motoristas que mudaram os seus pneus desde Novembro de 2012 – mês
em que entrou em vigor a rotulagem – até agora dizem que não receberam
aconselhamento em profundidade para a rotulagem.
E isto apesar do
facto de que todos os sistemas informáticos de negócios se terem
adaptado para poder informar o cliente sobre a aderência em piso
molhado, economia de combustível e o ruído que um pneu faz, conforme é
exigido por lei.
Este é, sem dúvida, o tema pendente nos dias de
hoje nas oficinas de pneus. Mais ainda se considerarmos que 89% das
pessoas inquiridas identificaram como importante ou muito importante a
entrada em vigor desta iniciativa, segundo este estudo.
O CDI
também se focou no seu estudo em saber qual das três características é
mais importante para o condutor. Os dados indicam que a segurança ao
volante é a prioridade do cliente hoje em dia. O estudo revela que 74%
dos condutores consideram o valor da aderência ao piso molhado como o
mais importante quando analizado o rótulo.
Apesar da crise
económica que afecta a sociedade nos dias de hoje, o motorista coloca a
sua segurança à frente da poupança de combustível que um pneu lhe pode
oferecer. De facto, apenas 23% dos condutores dizem que a poupança de
combustível é o principal entre os que avalia o rótulo.
O terceiro elemento examinado no rotulo europeu, o do ruído, só tem interesse para 3% dos condutores.
Sem
dúvida, o sector perde assim uma nova oportunidade de converter a venda
de um produto associado com a segurança rodoviária e de alta tecnologia
numa experiência para o seu cliente.